Hello!!!! E cá estou eu, novamente, com um novo capítulo para vos entreter nestes últimos momentos do feriadinho. Espero que seja do vosso agrado, pessoal!! ;)
“Não podia ter acordado da pior forma. Não, era impossível conseguir-se ter a mínima relação com ele. IMPOSSÍVEL! Estava eu a sonhar com o Ricardo tão próximos um do outro, quando acordo com o meu irmão aos berros a dizer que já era de dia e que me tinha de levantar urgentemente. Assustada e ao mesmo tempo ensonada, levanto-me da cama com a pior cara do mundo bem como os cabelos todos espetados. Mas nesse dia, ninguém me conseguiria retirar a felicidade e o alívio que sentia, ninguém nem mesmo o meu irmão irritando-me da pior forma que pudesse. Vesti um vestido roxo beringela (o melhorzinho que encontrei no fundo do armário) que combinei com umas botas camel que já não usava há muito tempo. Por fim, acrescentei um casaco também ele camel para combinar com as botas.
- Isabel! – era o meu pai. Tinha me esquecido completamente das horas!
- Já vou, pai! – gritei para que este me conseguisse ouvir.
Num ápice, dirigi-me para a cozinha.
- Oh, filha estás tão linda hoje! – exclamou a minha mãe analisando-me de cima a baixo.
- Obrigada, mãe. Apenas decidi arranjar-me mais um bocadinho hoje. – respondi sorrindo.
- Pois, e é por estas e por outras que depois chegamos atrasados às aulas! – gritou o Francisco reclamando.
- Francisco, estás sempre a implicar com a tua irmã! Já não vos consigo ouvir… - replicou a minha mãe, outra vez.
- Já devias de estar habituada, mãe! Ele é SEMPRE a mesma coisa. – resmunguei.
Sem dar a alegria ao meu irmão de ser sempre ele a dar a última palavra nas nossas discussões, mordisquei a minha sanduíche de queijo e fiambre, peguei num iogurte líquido e fui a correr para dentro do carro.
Mal cheguei à escola procurei entre inúmeras caras que todos os dias me pareciam desconhecidas, a Rita. Mas pelo contrário, encontrei uma que me chamou mais ainda a atenção. E que de certeza, já devem prever quem seja. O Ricardo estava lá. Sempre com aquele sorriso enorme e atraente. Feita croma fiquei a olhar penetrantemente para ele, fazendo com que quase me esbarrasse contra variados alunos que por mim passavam. Será que deveria de cumprimentá-lo? Não teria mal nenhum, certo? Mas nesse instante senti uma mão no ombro, era a Rita.
- Olá, menina Isabel! – exclamou ela sorridente.
- Olá, Rita. – dei-lhe um abraço apertado.
- Já estou a ver que já estás logo de manhã a suspirar. – brincou ela.
- Nota-se assim tanto? – interroguei eu corando um bocadinho.
- A quilómetros! – respondeu-me. – Vai lá cumprimentá-lo!
- Achas…? Não darei muito nas vistas? – disse eu iniciando o meu nervosismo habitual.
- Claro que não! Vai lá, força. Eu vou contigo, amiga. – apoiou-me a Rita.
Inspirei uma golfada de ar e lá foi eu, cambaleando entre as mochilas pousadas no chão. Cheguei perto dele e como por magia senti mil e uma borboletas a voar dentro do meu estômago.
- Olá… - gaguejei eu.
- Olá, Isabel! Estás muito gira, hoje – exclamou ele virando-se na minha direcção. – Não é que não estejas nos outros dias… E desculpa Rita, olá!
Ele tinha reparado? Como fora possível? Não queria acreditar…
- Olá, Ricardo. – disse ela dando-me uma cotovelada no braço.
- Que disciplina agora vão ter de manhã? – perguntou ele sempre, mas sempre mesmo com aquele sorriso encantador. E eu, sempre mas sempre babadinha.
- Matemática. – Estremeci.
- Matemática? – espantou-se a Rita olhando-me. – Inglês, rapariga!
- Á pois… - tudo errado. Lá estava eu a fazer porcaria. Sempre a mesma coisa! Quando queria dizer alguma coisa de certo só fazia asneira.
Ele sorriu.
- Não faz mal, Belinha. Isso acontece a todos. – disse ele apercebendo-se do meu nervosismo. – Bem, estou a gostar muito da conversa mas tenho mesmo de ir. Vou ter português! Tchau, meninas…
Fiquei paralisada. Parecia uma autêntica estátua de bronze. Estava chocadíssima e devido a isso nem pude sentir o momento. Aquele momento maravilhoso em que senti os seus lábios a tocarem-me a pouco e pouco na minha face. Senti o seu cheiro mais próximo do que nunca. Tudo aquilo que uma rapariga poderia imaginar aconteceu-me. Estava mais feliz do que nunca, estava maravilhada.”
O que acharam??' Comentem, pode ser? :)
Bye ♥
Hello guys! Gostaram do capítulo anterior? Então saboreem o terceiro!!!
"Liguei o PC e com a velocidade da luz, entrei em sessão. A Rita, como era de esperar, já se encontrava disponível. Abri a janela de conversação e fui a primeira a escrever:
-Desculpa Ritinha! L
Ela respondeu-me logo a seguir:
-Não faz mal, Bela. O que importa é que já estás aqui não é? - Sim, era verdade, no entanto poderia estar ali à bastante mais tempo.
-Foi o parvo do meu irmão que me escondeu o PC!!! Só agora é que o encontrei… Desculpa! - “Mas que grande lata… O meu irmão faz as parvoíces todas e mais algumas e no fim de contas, eu é que tenho de pedir desculpa!” – pensei eu.
-O teu irmão é sempre a mesma coisa! Haha - Ao contrário de mim, a Rita parecia estar relativamente relaxada e fora a ela a quem acontecera tudo aquilo com o namorado. Mas no fundo, eu sabia que ela apenas queria dar uma imagem de “menina descansada” mas na verdade estava a sofrer imenso.
-Bem, agora mudando de assunto… Estás bem? - Pergunta estúpida a minha. “Estás bem?”, claro que não estaria. Acabara com o namorado e alguma vez poderia estar em condições?!
-Sim. Estou melhorzinha… Tive a pensar e até há um lado positivo! Agora posso “observar” todos os rapazes que quero… - A Rita é sempre aquela coisa. Sempre positiva e optimista! Por vezes, sinto até inveja de como é que ela consegue superar tudo com energia e optimismo.
-Isso mesmo, querida. Pensa dessa forma!
De repente apareceu-me uma janelinha azul clara a aparecer na parte inferior do lado direito do ecrã. Fiquei perplexa. Era ele. Será que deveria de falar com ele?
-Novidades? – perguntava-me novamente a Rita. Mas neste momento eu estava mais interessada em pensar se deveria ou não falar com ele. Mas ela insistiu.
-Bem, mais ou menos… - repliquei ao pensar no Ricardo.
-Mais ou menos?! Conta-me tudo, tintim por tintim!
Teria mesmo de contar. A Rita, não descansaria enquanto não soubesse de T-U-D-O. Contei-lhe.
- A sério? Tem calma Belinha… Mas bem, se ele está disponível vais falar com ele, certo?
Pois. Isso já não sabia. Como haveria de saber?
- Não sei, de todo.
- O quê?! Não estou a acreditar… Tu não podes deixar de falar com ele por isso! É uma estupidez…
- Mas eu estou com medo, Rita! Não percebes?! – estava. Estava com demasiado medo até. E não sabia do quê. Tinha medo de me iludir e por outro lado, de “abrir os olhos”. Uma mistura de sentimentos que cada vez mais me baralhavam.
No entanto, antes que pudesse decidir alguma coisa ou apenas falar com a minha amiga, já o Ricardo iniciava uma conversa comigo. Estremeci por completo. O meu coração começou a bombear com tanta força que quase que jurava sentir o sangue a passar entre as veias.
- Olá! Tudo bem, Belinha? – era isto. Era exactamente isto que me assustava. Esta forma carinhosa de me cumprimentar fazia-me sentir outra pessoa, uma autêntica realeza. Eu sabia que ele só dizia isto para ser simpático, mas no meu interior poderia significar algo mais. Mais do que pura simpatia para comigo. Não me queria iludir, mas mesmo assim respondi-lhe:
- Olá. Sim…
- Ainda bem! ;)
Estava nervosíssima. Queria tirar tudo a limpo. Porque não me respondera por SMS? Respirei fundo e ganhei coragem…
- Bem, viste o meu SMS? – os nervos começaram a aumentar. “Não deveria de ter dito nada! Estou tão arrependida…” – pensava. Mas pouquíssimo tempo depois já obtinha a minha resposta. Uma resposta pela qual não imaginara, por mais natural que fosse.
- Mandaste-me um SMS? Oh… Desculpa. Fiquei sem bateria no telemóvel, foi por isso que não te pude responder. Mas o que dizia?
Sorri. Afinal, tudo estava na minha cabeça. Como poderia ser tão estúpida?! Claro… É natural ficar-se sem bateria, nem imaginava como não me tinha lembrado desta opção.
- Nada, nada de especial. – respondi.
Depois de uma longa conversa com Rita e de nos rirmos de tanta “crise” apenas por um inútil SMS, de me despedir do Ricardo, de jantar, de ter mais uma “guerrinha” com o meu irmão sobre a posse do comando da TV, depois de fazer os trabalhos de casa e por fim, de lavar os dentes e vestir o pijama aos elefantes, fui dormir. Nessa noite, dormi como nunca tinha dormido antes."
O que acharam?? Beijinho!
Hey, trago aqui o segundo capítulo. Espero que tenham gostado do 1º e que gostem ainda mais do segundo!
"Era ele. Como se lembrara de mim? Logo de mim, uma miúda comum e apenas igual às outras. Será que tinha hipótese com ele? Não! Tenho de afastar estes pensamentos porque com eles só irei sofrer. Ele lembrou-se de mim porque sou a irmã mais nova do melhor amigo dele, nada mais…
-Nada mais! – gritei. Esta frase saltou-me da boca espontaneamente mesmo que não quisesse. O meu irmão ficou meio embasbacado a olhar para mim com cara de pascácio.
- Nada mais? Estás a falar com quem? – perguntou ele.
- Com ninguém! – respondi-lhe e subi rapidamente para o quarto quase a patinar com as minhas meias escorregadias.
Aquele simples SMS sem grandes rodeios, talvez até escrita à pressa, já era para mim, um motivo de felicidade pois mostrava uma certa preocupação com a minha pessoa: “Como está a maninha do meu melhor amigo?”. Ainda por cima, tudo estava organizado de uma forma carinhosa e ternurenta… Não! Concentra-te Isabel de Almeida Lopes, isto é apenas imaginação tua…I-M-A-G-I-N-A-Ç-Ã-O tua!
De seguida segurei no telemóvel como se não o quisesse perder e digitei nas teclas pequeninas: “Óptima, Ricardo. E tu?” e enviei com algum nervosismo. Esperei alguns minutos mas ninguém me respondia.
- Tudo da minha cabeça! T-U-D-O! – desatei a chorar.
Após alguns segundos que para mim me pareceram infinitos, recebi novamente outro TLIM. Seria ele?
Devido a tudo isto, acabara-me por esquecer completamente do que planeava fazer: falar com a Rita. Coitada! Acabara-me por mandar um SMS a dizer que necessitava de falar com alguém e que não via melhor pessoa do que eu… Esta mensagem fez-me acordar para “o mundo real” e voltei a correr feita maluca para o andar de baixo. Porém, antes disso, dei uma corridinha à casa de banho para tentar limpar algumas lágrimas e passar água sobre o rosto.
Desta vez o meu irmão deu-me o computador, fiquei mesmo surpreendida. Deu, mas duvido que tenha a noção que o tenha feito. Apenas cheguei à beira dele e pedi-lhe calmamente que me desse o PC, para não notar a voz de choro. Este, como estava mais entretido em devorar o pacote de batatas fritas do que nas minhas lamechices, limitou-se a apontar com o dedo indicador para o local onde o tinha escondido.
Finalmente poderia falar com a minha amiga em paz e sossego, ou pelo menos, esperava eu."
O que acharam?? Comentem ;)
Hello! E aqui têm o primeiro capítulo... Espero que gostem e comentem! :p
"Cheguei a casa. Tudo estava relativamente calmo, ao contrário do que imaginava. O meu irmão, por mais estranho que parecesse, não dava sinal de vida. Procurei-o. Nada.
- Mãe? – perguntei dirigindo-me para a cozinha.
- Diz, filha. – respondeu-me com ar tranquilo apesar do nervosismo para não queimar o arroz que saltitava na panela a ferver.
- Sabes do Francisco?
- Desde quando é que queres saber do teu irmão? – sorriu brincalhona.
- Oh… Desde que ele me desapareceu com o PC. – respondi-lhe.
- Pois, isso é lá com vocês. Ele ainda não deve ter voltado do treino. – disse-me ela mexendo com a colher de pau no arroz.
- Ainda não voltou?! Impressionante… E agora vou ter de ficar à espera dele enquanto ele anda para aí a chutar uma bola. – corri furiosa para o quarto.
Deixei-me cair sobre a cama fazendo-a estremecer. Tinha de ser agora? Mesmo agora? Tinha combinado com a Rita que falaria com ela mal chegasse a casa porque esta estava bastante mal, pois acabara com o namorado. E agora estava tudo estragado! Não tinha dinheiro no telemóvel, pelo que não poderia mandar-lhe um SMS a dizer-lhe que o parvo do meu irmão teve a excelente ideia de esconder PC e devido a isso, não poderíamos tratar deste assunto “importantíssimo”, falando no msn.
De repente, ouvi um barulho. Corri para o andar de baixo.
- Aleluia!! – disse eu. Era ele. Trazia uma t-shirt suada e uns ténis que mais pareciam ter ido à guerra.
- Ui! Nunca imaginei que ficasses tão feliz por me ver. – disse ele dirigindo-se para a cozinha.
- Ah… Onde pensas que vais? Primeiro: dá-me o meu PC. – ordenei eu estendendo o a mão na sua direcção.
- Olhem, agora a pirralha pensa que é gente. Desde quando é que mandas cá em casa? – gozou ele retirando um copo de água do armário.
- Desde que me tiram as “minhas” coisas. – respondi subindo o tom de voz.
- As tuas coisas? Deixa-me rir, sim? – deu uma gargalhada estridente.
- Tenho coisas importantes para fazer, dá-me o PC. – disse eu ignorando aquela maldita frase saída da boca do meu irmão.
- Que coisas?
- Não tens nada haver com isso. Agora diz-me onde está o PC! – comecei a stressar imenso.
- Não digo! – gritou ele.
Estava furiosa. Mais do que furiosa. O meu irmão, o meu rico irmãozinho do coração estava-me a meter fora de mim. Ele não percebia que tinha coisas mais importantes para fazer?! Porém, a minha ansiedade foi interrompida por um TLIM vindo do telemóvel e rapidamente senti o meu coração a bater mil à hora…"
By: Mariana M.
Gostaram?? Comentem MUITO!!!! :D
Kiss ♥
Hi!!! xD
Well, queria avisar que vou criar uma finc. Ou seja, uma história e sempre que puder publicarei um capítulo. Queria desde já avisar de que nunca criei uma finc, esta irá ser a primeira. Espero que gostem!!! ;)
Estejam atentos ao 1º Capítulo!! Hehe
Kiss ♥